De acordo com a Presidência francesa, a troca de impressões teve lugar após o encontro de quarta-feira à noite entre o Presidente francês e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em que foi anunciado que a França dará uma nova ajuda suplementar de dois mil milhões de euros à Ucrânia.
Além disso, o Eliseu anunciou que Macron "manteve breves conversações" com Zelensky, bem como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o chefe da Aliança Atlântica, Mark Rutte, antes do início da reunião sobre paz e segurança para a Ucrânia, onde Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A terceira cimeira de países dispostos a dar garantias de segurança a Kyiv, no caso de um acordo de paz com a Rússia, reúne cerca de trinta líderes da União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte), incluindo o Reino Unido, Canadá, Noruega e Turquia, mas sem a participação dos Estados Unidos.
O objetivo é finalizar o trabalho sobre o apoio "a curto prazo" ao exército ucraniano, sobre "um modelo de exército ucraniano sustentável para evitar futuras invasões russas" e sobre as "garantias de segurança que os exércitos europeus podem fornecer", incluindo os destacamentos terrestres em solo ucraniano, afirmou, na semana passada, Macron.
A cimeira decorre na sequência das reuniões realizadas em Paris e Londres nas últimas semanas para dar "garantias de segurança" à Ucrânia, invadida pelas tropas russas em fevereiro de 2022, e depois de Washington ter anunciado um acordo com as delegações ucraniana e russa para uma trégua dos combates no mar Negro, no âmbito das negociações na Arábia Saudita sobre o conflito na Ucrânia.
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