Este corte de pessoal vem somar-se aos cerca de 10.000 funcionários públicos federais que optaram por abandonar voluntariamente o Departamento de Saúde desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, assumiu o cargo, a 20 de janeiro deste ano.
De acordo com o HHS, esta restruturação "poupará aos contribuintes 1.800 milhões de dólares" (cerca de 1.670 milhões de euros).
As saídas voluntárias de trabalhadores e o novo plano de restruturação implicam a eliminação de aproximadamente um quarto da força de trabalho do departamento, representando uma redução total do pessoal de 82.000 para 62.000 funcionários a tempo inteiro.
Segundo o The Wall Street Journal, que teve acesso a documentos internos, serão despedidos 3.500 trabalhadores da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), o que representa cerca de 19% da mão-de-obra dessa agência, bem como 2.400 trabalhadores dos Centros para o Controlo e a Prevenção de Doenças (CDC), que correspondem a 18%.
Também serão despedidos 1.200 funcionários públicos federais dos Institutos Nacionais de Saúde -- 6% da sua força de trabalho -- e 300 dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid (CDS), representando 4% do seu pessoal.
As mudanças também implicam que as delegações regionais serão reduzidas em 50%: de 10 para cinco.
Leia Também: Presença do Papa na Semana Santa será decidida consoante a sua saúde