Alemanha financia estudo sobre hidrogénio verde em Moçambique

Os governos de Moçambique e da Alemanha assinaram hoje um acordo de financiamento de 500 mil euros para o desenvolvimento do projeto de hidrogénio verde no país africano, visando diversificar a matriz energética moçambicana.

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Lusa
28/03/2025 15:05 ‧ há 4 dias por Lusa

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"A promoção do hidrogénio verde em Moçambique não só pode ajudar a diversificar o fornecimento de energia, como também pode criar oportunidades de emprego e impulsionar o desenvolvimento de indústrias e infraestruturas para o povo moçambicano", disse Ronald Munch, embaixador da Alemanha em Moçambique, citado num comunicado conjunto.

 

O acordo para o desenvolvimento do "Projeto de Hidrogénio Verde" foi assinado hoje entre a empresa Eletricidade de Moçambique (EDM) e o Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW), que disponibilizou o dinheiro.

Para o embaixador alemão, Moçambique tem recursos naturais abundantes, entre os quais a água, energia solar e eólica, que proporcionam "boas condições" para a produção de hidrogénio verde, num projeto para o qual será lançado um concurso internacional.

"O estudo terá a duração de cerca de seis a nove meses e, com base nos resultados obtidos, passaremos a utilizar esta tecnologia amiga do ambiente, pois o país dispõe de vastos recursos naturais para o efeito", disse Joaquim Ou-chim, presidente do conselho de administração da EDM.

Os 500 mil euros servirão para a contratação de consultores especializados, que deverão conduzir os estudos de mercado para iniciativas de hidrogénio verde, considerado um recurso natural e energético "fundamental" no processo de diversificação da matriz energética de Moçambique.

"Pretende-se garantir a exportação de uma parte deste recurso natural e de seus subprodutos, tais como o oxigénio e amónia, ambos essenciais para o desenvolvimento de fertilizantes agrícolas", disse a diretora nacional de Energia em Moçambique, Marcelina Mataveia, fazendo menção à "viabilidade técnica e económica" do hidrogénio verde, não só para assegurar energia no país, mas também para a sua exploração em outros setores.

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