"O Governo de Myanmar solicitou apoio internacional e a nossa equipa em Myanmar já está em contacto para mobilizar plenamente os nossos recursos na região para apoiar o povo de Myanmar", anunciou hoje Guterres, em declarações aos jornalistas na sede da ONU, em Nova Iorque.
"É claro que há outros países afetados. Mas o epicentro está em Myanmar, e Myanmar é o país mais fraco na situação atual", acrescentou o líder da ONU, enviando as condolências ao Governo e aos povos da região.
O forte sismo ocorrido hoje em Myanmar causou pelo menos 144 mortos e 732 feridos no país, segundo um balanço provisório divulgado pelo chefe da junta militar birmanesa.
"Prevê-se que o número de mortos e feridos aumente", declarou o general Min Aung Hlaing num discurso transmitido pelos meios de comunicação social citado pela agência norte-americana AP.
Disse também que o terramoto causou uma destruição generalizada no país do Sudeste Asiático, segundo a agência francesa AFP.
O sismo, de magnitude 7,7 na escala de Richter, foi registado às 06:30 (hora de Lisboa). Ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros (km), com epicentro a cerca de 17 km de Mandalay, a segunda cidade da Birmânia, com 1,2 milhões de habitantes, e 270 km a norte da capital Naipidau.
Em Banguecoque, a milhares de quilómetros de distância, também há registo de mortos e vários feridos. O sismo também foi sentido com intensidade em várias cidades do sul da província chinesa de Yunnan, embora até agora os danos registados tenham sido pouco significativos.
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