"Estou profundamente triste ao tomar conhecimento dos enormes danos causados pelo sismo no centro da Birmânia. Apresento as minhas sinceras condolências a todas as pessoas afetadas", declarou Ishiba, numa mensagem escrita na sexta-feira.
"Rezo sinceramente para que as pessoas afetadas recuperem rapidamente e para que as áreas afetadas sejam rapidamente reabilitadas. Estamos ao lado do povo da Birmânia, nosso amigo próximo, nestes tempos difíceis", acrescentou.
O sismo causou a morte de pelo menos 144 pessoas e 732 feridos em Myanmar e provocou uma destruição generalizada, declarou o líder da junta birmanesa, Min Aung Hlaing, advertindo que o número de mortos deverá aumentar.
Numa outra mensagem dirigida à Tailândia, onde oito pessoas perderam a vida, Ishiba enviou "as mais sinceras condolências" às vítimas, sublinhando que o Japão está "ao lado do Reino da Tailândia".
O sismo ocorreu às 12:50 (06:20 em Lisboa), a uma profundidade de 10 quilómetros (km), com epicentro localizado a cerca de 17 km de Mandalay, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que mede a atividade sísmica em todo o mundo.
Mandalay é a segunda maior cidade de Myanmar, com 1,2 milhões de habitantes, e a 270 km a norte da capital, Naypyidaw.
Em Banguecoque, na Tailândia, a cerca de mil quilómetros de distância, foram registados, até ao momento, 10 mortos e 100 desaparecidos.
O sismo também foi sentido em várias cidades do sul da província chinesa de Yunnan, embora até agora os danos registados tenham sido pouco significativos.
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