Partido populista da Nova Zelândia propõe definição biológica de género

Um partido do Governo de coligação da Nova Zelândia apresentou hoje um projeto de lei para impor uma definição biológica de homem e mulher, sendo acusado pela oposição de prosseguir "qualquer causa populista" para manter apoio.

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© Hagen Hopkins/Getty Images

Lusa
22/04/2025 06:19 ‧ há 2 horas por Lusa

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O New Zealand First, que fez campanha para proibir as mulheres transgénero de usarem casas de banho femininas ou de participar em desportos femininos, anunciou ter enviado o projeto de lei para o Parlamento.

 

A formação política lançou a iniciativa apenas uma semana depois de o Supremo Tribunal do Reino Unido ter decidido que a definição legal de mulher se baseava no sexo biológico à nascença.

O vice-primeiro-ministro da Nova Zelândia, Winston Peters, que lidera o partido, disse que "o pêndulo está a voltar à direção certa". "E a provar que estamos certos", acrescentou.

O projeto de lei propõe a seguinte definição de mulher: "mulher biológica humana adulta". Já homem define-se como "homem biológico humano adulto".

"Estas definições legais opõem-se à engenharia social cancerígena que uma minoria 'woke' introduziu na sociedade", disse Peters, em comunicado.

Uma ideologia que, segundo o responsável, minou a proteção e a segurança das mulheres.

"A necessidade de tal legislação mostra o quão longe a esquerda delirante nos levou como sociedade. Mas estamos a reagir", acrescentou.

O New Zealand First é o mais pequeno dos três partidos do Governo de coligação no poder. Não é certo que venha a ter o apoio necessário para aprovar o projeto de lei.

Para o líder da oposição de centro-esquerda e antigo primeiro-ministro Chris Hipkins, Peters está a prosseguir "qualquer causa populista" para manter apoio.

"Eles estão interessados em manchete após manchete", disse o líder trabalhista à emissora pública Radio New Zealand.

"Não têm realmente uma agenda coerente e certamente não se concentram nas coisas que são necessárias para fazer a Nova Zelândia avançar", criticou.

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