Papa recomenda atenção aos sinais do tempo para debater tema da família
O papa Francisco recomendou hoje que se oiçam "os sinais deste tempo" e que se percebam "os odores dos homens de hoje", para que, desse modo, se possa recomendar, com credibilidade, "a boa notícia sobre a família".
© Reuters
Mundo Pontífice
"Para encontrar o que o Senhor pede à sua Igreja, devemos escutar os sinais deste tempo e perceber os odores dos homens de hoje, para nos impregnarmos das suas alegrias e das suas esperanças, das suas tristezas e angústias. Nesse momento, saberemos recomendar com credibilidade a boa notícia da família", afirmou o pontífice argentino citado pela agência noticiosa EFE.
Além disso, o papa afirmou que a família continua a ser "uma escola sem igual na humanidade" e uma contribuição indispensável para "uma sociedade justa e solidária".
O papa Francisco falava durante a vigília de oração organizada pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) na praça São Pedro, na Cidade do Vaticano, que antecedeu a assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos.
Debater os desafios pastorais da família, no quadro da evangelização, e analisar a doutrina da Igreja Católica no contexto atual são algumas das linhas principais do debate na assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, que teve início hoje.
Sobre o Sínodo, o papa invocou o Espírito Santo para que conceda aos padres sinodais o "dom da escuta", do debate e da visão.
Da escuta para poder sentir "o grito do povo", do debate "sincero, aberto e fraterno" para afrontar com responsabilidade aqueles que se interrogam que esta "mudança de época traz consigo" e da visão para não afastar a vista de Jesus, requisito 'sine qua non' para afrontar dos tempos modernos.
"Com a audição e o debate sobre a família, teremos uma ocasião oportuna para renovar a igreja e a sociedade. Uma igreja reconciliada e misericordiosa, pobre e amiga dos pobres, capaz de vencer com paciência e amor as aflições que recebe tanto de dentro, como de exterior", disse.
O papa Francisco presidiu a missa solene de inauguração do sínodo, que contou com a participação de 253 pessoas.
O sínodo acaba a 19 de outubro com a beatificação do papa Paulo VI, que, além de concluir o decisivo Concilio Vaticano II, instituiu o sínodo dos bispos.
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