Atentado suicida no Iémen mata 47 pessoas
Um atentado suicida, com a marca da Al-Qaida, contra partidários da rebelião xiita matou hoje pelo menos 47 pessoas em Sanaa, capital do Iémen, país que vive uma crise política que ameaça transformar-se numa guerra civil.
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Mundo Al-Qaida
Um outro atentado suicida igualmente atribuído à rede extremista sunita da Al-Qaida matou vinte soldados e feriu 13, num posto de controlo do exército na província de Hadramout (sudeste).
O agravamento da situação torna-se cada vez mais complicado para o Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, que foi incapaz de impor o primeiro-ministro Ahmed Awad ben Mubarak, nomeado na quarta-feira.
Na Praça Tahrir, em Sana, um 'kamikaze' detonou o seu cinto com explosivos perto de um grupo de rebeldes xiitas de Ansaruallah que tomou a capital yemnenita a 21 de setembro.
Segundo o Ministério da Saúde, 47 pessoas morreram e 75 ficaram feridas no atentado, o mais mortífero depois de maio de 2012 quando uma centena de soldados morreu em Sana na sequência de um ataque da Al-Qaida.
O Presidnte Abd Hadi condenou "o ataque terrorista cobarde", o mais sangrento desde que a Al-Qaida ameaçou os xiitas com uma guerra sem tréguas.
Um fotógrafo da Associação France Press (AFP) descreveu as cenas de horror com corpos retalhados pelas esferas de aço que foram adicionadas aos explosivos, enquanto civis em pânico corriam em todas as direções.
Os hospitais de Sana lançaram apelos a dádivas de sangue e à Polícia de Sana.
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