Dez polícias e nove rebeldes mortos em operação antiterrorista
Pelo menos dez polícias e nove rebeldes morreram hoje durante uma operação antiterrorista em Grozni, capital da república russa da Chechénia, anunciaram as autoridades russas.
© Reuters
Mundo Chechénia
"A operação especial terminou. Temos nove cadaveres (de rebeldes). Estamos à procura de mais", disse o presidente da república do Cáucaso do Norte, Ramzan Kadirov, citado por "media" locais.
De acordo com a Comissão Antiterrorista russa, a operação permitiu "prevenir a realização de atentados terroristas de grande envergadura".
"Durante a operação morreram dez elementos das forças de segurança locais e 28 ficaram feridos", disse em comunicado.
A operação foi lançada depois de as forças de segurança chechenas terem recebido informações sobre alegados planos de um grupo terrorista, ativo no Cáucaso do Norte, para cometer atentados em Grozni, a 12 de dezembro, dia da Constituição.
O ataque ocorreu algumas horas antes do discurso do estado da nação, proferido pelo presidente russo, Vladimir Putin, e constituiu um revés para o seu protegido, Ramzan Kadirov, que dirige, desde 2007, e com mão de ferro a Chechénia.
Observadores disseram recear um novo ciclo de violências na Chechénia, alguns dias antes do aniversário do início da primeira guerra russo-chechena, de dezembro de 1994 a agosto de 1996, lançada para tentar esmagar o movimento independentista da república.
No final da segunda guerra, que começou no início dos anos 2000, a Chechénia conheceu alguma estabilidade, na sequência de várias operações militares contra o movimento Emirado do Cáucaso.
De acordo com observadores, o Emirado do Cáucaso aproximou-se do grupo Estado Islâmico (EI), implantado na Síria e no Iraque e que conta, nas suas fileiras, numerosos chechenos, conseguindo novos apoios para os separatistas chechenos.
Em setembro, num vídeo publicado na rede social Youtube, o EI ameaçou desencadear uma guerra na Chechénia e no Cáucaso para libertar os territórios do poder russo.
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