Autoridades recolhem 2.164 imigrantes ilegais
A operação de resgate de imigrantes ilegais entre a costa líbia e a ilha italiana de Lampedusa realizada no domingo permitiu recolher em segurança 2.164 pessoas, segundo forças de socorro de Itália citadas pela imprensa.
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Mundo Lampedusa
Os imigrantes, oriundos sobretudo da África subsaariana, seguiam em 12 canoas. Trata-se de um afluxo recorde entre a Líbia e Itália, já que a média diária de migrantes que tentavam alcançar o país europeu nos últimos meses era de 400 pessoas.
No sábado, a Embaixada de Itália em Tripoli, uma das últimas missões diplomáticas naquele país, foi fechada devido à crescente insegurança, com os jihadistas a ganhar terreno.
A operação implicou a mobilização de vários navios cargueiros que estavam na zona para ajudar a guarda costeira.
Meios aéreos e marítimos das Forças Armadas italianas estiveram também envolvidos nesta operação.
Um "incidente alarmante" ocorreu perto da costa líbia, segundo um comunicado do Ministério dos Transportes italiano divulgado no domingo: uma embarcação da guarda-costeira italiana, que socorria uma das canoas com imigrantes subsaarianos, foi abordada por uma lancha rápida vinda da costa e quatro homens armados de metralhadoras 'kalachnikov' ameaçaram as forças italianas, exigindo que abandonassem o barco vazio.
Na sexta-feira cerca de 600 migrantes a bordo de seis barcos insufláveis foram socorridos a 50 milhas da costa líbia por navios mercantes e uma embarcação da guarda-costeira italiana.
Já cerca de 330 migrantes da África subsaariana que partiram a 07 de fevereiro de uma praia próxima de Tripoli desapareceram ou morreram de frio a tentar alcançar a costa italiana, sob condições atmosféricas adversas.
A organização extremista Estado Islâmico divulgou no domingo um vídeo que mostra a decapitação de 21 coptas (cristãos egípcios) sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia.
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