Estado Islâmico reivindica ataques na capital do Iémen
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou os atentados suicidas que fizeram hoje 120 mortos e 150 feridos graves na capital do Iémen, Sanaa, controlada desde janeiro pela milícia xiita dos 'huthis'.
© Reuters
Mundo Extremistas
Numa declaração publicada na Internet, o Estado Islâmico afirmou que os atentados que visaram mesquitas xiitas foram "a ponta do icebergue'".
Em comunicado citado pela agência espanhola Efe, o Ministério do Interior do Iémen reviu o balanço do ataque na capital para 120 mortos e 150 feridos, enquanto a televisão oficial dos 'huthis' indicou que outra explosão na cidade de Saada elevou o número de mortos para 137 e do feridos para 345.
O primeiro ataque visou a mesquita de Badr, no sul de Sanaa, matando o chefe religioso deste templo maometano.
Segundo relatos de testemunhas, citadas pela agência France Press, quando os fiéis se precipitaram para o exterior para fugir, houve outra explosão junto à entrada do edifício, e a terceira explosão ocorreu na mesquita de Al-Hashahush, no norte da capital iemenita.
Em declarações à agência francesa, Nashwan al-Atab, membro do comité de operações do Ministério da Saúde de Iémen, disse que, pelo menos 30 feridos estão em situação grave, e que vários hospitais do país apelaram para a doação de sangue.
Desde agosto, a região de Saada, no norte do país, tem sido palco de conflitos perpetrados pelos rebeldes xiitas huthis, que já provocaram centenas de mortos e milhares de refugiados, mas o O Presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, tem ordenado vários ataques militares contra posições da Al-Qaida nas outras regiões do país visando estancar a rede terrorista.
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