Governo guineense desmente ataque a manifestantes
O Ministério guineense da Segurança desmentiu hoje que a polícia tenha usado armas de fogo contra manifestantes em Conacri, depois de várias pessoas terem sido feridas a tiro em confrontos entre partidários da oposição e as forças de segurança.
© Reuters
Mundo Conacri
Após vários meios de comunicação social terem dado conta de várias pessoas com feridas de bala, o ministério "desmentiu formalmente", através de um comunicado, que a polícia tenha usado armas de fogo, "em conformidade com as regras adequadas a estas situações".
O ministério acrescentou que "os indivíduos que se dedicam atualmente a atos de vandalismo não podem, em nenhum caso, ser comparados a militantes pacíficos que exercem um direito garantido pela lei".
A oposição guineense considera ilegítimos os executivos locais designados pelo poder.
Num comunicado anterior, o governo guineense tinha dado conta de "três feridos, supostamente por armas de fogo, em Hamdallaye", um bairro popular. Os feridos teriam 24, 26 e 30 anos, disse o Governo, acrescentando que "a origem dos tiros era ainda indeterminada".
Também mencionou a existência de dois baleados admitidos nas urgências do hospital Donka, o maior da capital. Vários polícias e outros membros das forças de segurança também deram entrada nos hospitais com ferimentos causados por pedras.
Uma fonte médica e testemunhas entre os partidários da oposição deram conta que os três feridos tinham sido baleados pelas forças de segurança em Hamdallaye.
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