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Caças egípcios bombardearam posições dos 'jihadistas'

Caças F-16 egípcios bombardearam hoje posições de 'jihadistas' na península do Sinai, onde várias dezenas de soldados e combatentes morreram hoje em ataques e confrontos em curso, indicaram responsáveis da segurança.

Caças egípcios bombardearam posições dos 'jihadistas'
Notícias ao Minuto

18:00 - 01/07/15 por Lusa

Mundo Sinai

Segundo as mesmas fontes, foram bombardeadas posições dos 'jihadistas' na cidade de Sheikh Zuweid, onde os militantes extremistas tomaram posição em telhados e minaram ruas que conduzem à esquadra da polícia.

Pelo menos 36 soldados e civis egípcios e 38 combatentes de um grupo ligado à organização 'jihadista' Estado Islâmico (EI) morreram hoje no norte do Sinai. Os 'jihadistas' atacaram vários postos de controlo militares, utilizando nomeadamente viaturas armadilhadas, tendo-se depois envolvido em confrontos com o exército e a polícia.

"Tendo em conta o número de terroristas mobilizados e o armamento utilizado, (estes ataques) não têm precedentes", disse um alto responsável militar à agência France Presse.

O balanço é dos mais pesados para o exército no norte do Sinai, no leste do Egito, o bastião do grupo 'jihadista' Ansar Beit al-Maqdess, que se 'rebatizou' de "Província do Sinai" para mostrar a sua lealdade ao califado proclamado pelo EI numa parte do Iraque e da Síria.

A série de ataques simultâneos contra posições do exército no norte do Sinai foi reivindicada pelo grupo "Província do Sinai". "Os leões do califado atacaram de modo simultâneo mais de 15 postos de controlo do exército apóstata", refere um comunicado do grupo extremista divulgado nas redes sociais.

Os ataques acontecem dois dias depois do assassínio do procurador-geral do Egito num atentado à bomba contra a sua caravana no Cairo, que não foi reivindicado.

As forças de segurança no Sinai são regularmente alvo de ataques dos 'jihadistas' desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Morsi em julho de 2013. Os fundamentalistas dizem agir em represália da sangrenta repressão contra os pró-Morsi que causou mais de 1.400 mortos.

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