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Governo são-tomense quer internacionalizar a economia do arquipélago

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, defendeu hoje a necessidade de internacionalização da economia do país.

Governo são-tomense quer internacionalizar a economia do arquipélago
Notícias ao Minuto

16:08 - 07/07/15 por Lusa

Mundo Patrice Trovoada

Patrice Trovoada, que falava na cerimónia de inauguração da Feira Internacional de Negócios, uma iniciativa da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, com apoio da embaixada de Taiwan, considerou que "a internacionalização (da economia são-tomense) é uma necessidade, mas é sobretudo uma oportunidade".

"O nosso país tem um trunfo importante, eu até diria que o PIB (Produto Interno Bruto) do país é a sua localização geográfica", acrescentou Trovoada, que destacou: "Nós estamos situados no golfo da Guiné, a menos de duas horas da região mais rica de África. Para que as pessoas percebam, em menos de duas horas existem 340 milhões de consumidores".

Dai que, segundo o governante são-tomense, é preciso acreditar na internacionalização da economia do arquipélago, manifestando-se disponível em colaborar com o setor privado para que este objetivo seja atingido.

"Não queremos que os empresários baixem os braços, estamos num processo de modernização da nossa economia, de reformas e é preciso interagirmos com o setor privado, de modo que essas reformas sirvam para alguma coisa", sublinhou.

Nesta primeira Feira Internacional de Negócios estão presentes empresas e produtos de Taiwan, bem como de Portuga, Angola e de São Tomé e Príncipe.

Apesar de considerar a feira como "pequenina", o chefe do executivo são-tomense disse tratar-se de uma primeira iniciativa, que o seu governo quer "incentivar para dar confiança" ao setor privado e demonstrar o empenho governamental em ajudar a criar mais riqueza para "beneficiar os são-tomenses".

Um dos objetivos do certame é promover a marca são-tomense.

O presidente da Câmara de Comércio, Jorge Correia, garante mais iniciativas, designadamente a formação de árbitros no âmbito da aplicação do centro arbitral, mecanismos de mediação e arbitragem de conflitos bem como a instalação de um laboratório de análise de qualidade no país.

A feira, que encerra no próximo fim de semana, decorre nas instalações da Casa Cacau, na capital são-tomense.

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