Pentágono anuncia "investigação completa" a bombardeamento de hospital
O secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, anunciou hoje que está em marcha uma "investigação completa" ao ataque que matou 16 pessoas num hospital de Kunduz, norte do Afeganistão, gerido pela organização Médicos Sem Fronteiras.
© Lusa
Mundo Kunduz
"Forças dos Estados Unidos estavam a operar nas proximidades, assim como combatentes talibãs", afirmou o chefe do Pentágono num curto comunicado, sem confirmar se o ataque foi lançado por forças norte-americanas.
O bombardeamento, ocorrido de madrugada, fez pelo menos 16 mortos, entre os quais três crianças e nove membros dos Médicos Sem Fronteiras, segundo a organização humanitária.
O governo afegão afirmou que o bombardeamento foi feito por forças dos Estados Unidos e responsabilizou os talibãs, dizendo que elementos do grupo insurgente se esconderam no hospital durante confrontos com as tropas afegãs.
O porta-voz das forças norte-americanas no Afeganistão admitiu que um bombardeamento dos Estados Unidos em Kunduz pode "ter produzido danos colaterais a uma instalação médica próxima" e que foi aberta uma investigação.
Os talibãs tomaram na segunda-feira Kunduz, na que foi considerada a mais importante vitória dos insurgentes desde que foram afastados do poder em 2001.
As tropas afegãs anunciaram a recuperação do controlo da cidade na quinta-feira, depois de um contra-ataque apoiado por forças norte-americanas, mas os confrontos continuam, com os dois lados a controlarem diferentes bairros de Kunduz.
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