EUA e China conversam após tensão no mar da China
O chefe da Marinha chinesa e o seu homólogo norte-americano conversaram hoje por videoconferência, dois dias após uma patrulha de um navio de guerra dos Estados Unidos numa zona do mar da China reivindicada por Pequim.
© Reuters
Mundo Patrulha
De acordo com uma fonte, que pediu anonimato, da Marinha norte-americana, o chefe das forças dos EUA no Pacífico, o almirante Harry Harris, também vai visitar a China, numa deslocação "planeada há bastante tempo".
O mesmo responsável não adiantou detalhes sobre a duração ou programa da visita.
A videoconferência entre o chefe da Marinha norte-americana, o almirante John Richardson, e o seu homólogo chinês, Wu Shengli, "durou cerca de uma hora".
"Foi profissional e produtiva", indicou o tenente Tim Hawkins, um porta-voz da Marinha dos EUA, sem especificar o conteúdo da conversa.
A embarcação norte-americana USS Lassen cruzou na terça-feira, a menos de 12 milhas de distância, ilhas artificiais construídas por Pequim nos recifes do arquipélago de Spratly, no mar da China meridional.
O gesto irritou Pequim, que convocou o embaixador norte-americano e avisou que o Governo chinês "defenderá resolutamente a sua soberania territorial e os seus interesses marítimos".
Pelo seu lado, a Marinha norte-americana afirmou a intenção de continuar a enviar outros navios para aquela zona.
O arquipélago de Spratly também é reivindicado por outros países vizinhos, como as Filipinas, aliados de Washington, além do Vietname e Malásia.
No mesmo dia, o navio norte-americano também patrulhou ilhas reivindicadas pelas Filipinas ou pelo Vietname, sublinhou o mesmo responsável.
A zona de 12 milhas marítimas (22 quilómetros) é reconhecida internacionalmente como a área em que qualquer Estado costeiro pode aplicar a sua soberania, quer no ar quer no mar.
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