Avião que se despenhou no Egito ter-se-á “partido no ar”
Ainda não há confirmações sobre a alegada autoria do incidente, reivindicada ontem pelo Estado Islâmico.
© Reuters
Mundo Sinai
No sábado, um avião da MetroJet despenhou-se no Egito, com 224 pessoas a bordo, das quais não sobreviveu nenhuma.
Momentos depois, através do Twitter, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, mas tais informações ainda não foram confirmadas. O ministro dos Transportes russo chegou mesmo a dizer não acreditar nas palavras dos extremistas.
Hoje, o membro do Comité Intergovernamental de Aviação russo disse à Reuters que o avião “partiu-se ao meio” em pleno voo.
Viktor Sorochenko, depois de analisar os destroços do avião na península do Sinai, disse ainda ser muito cedo para tirar conclusões, desvalorizando assim as palavras do Estado Islâmico.
Entretanto, especialistas internacionais começaram hoje a investigação da queda do avião na Península de Sinai, no Egito, com as equipas de resgate a ampliarem a sua busca por vítimas desaparecidas.
O Presidente Abdel Fattah al-Sissi exortou as pessoas a aguardar o resultado da investigação para determinar a causa do acidente. "Vamos deixar aos especialistas determinarem a causa da queda do avião, porque é objeto de um estudo técnico extenso e complicado", disse al-Sissi, citado a agência de notícias estatal egípcia MENA.
Tanto Cairo como Moscovo têm minimizado a reivindicação de atentado do Estado Islâmico que derrubou o avião da companhia aérea Kogalymavia, operando sob o nome Metrojet.
Dois especialistas de acidentes aéreos de França, onde a Airbus tem a sede, estão a deslocar-se para o Egito juntamente com seis especialistas da empresa europeia para ajudar na investigação.
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