Escolha do sucessor de Obama na Presidência começa esta noite
Depois de meses de campanha, os candidatos à Presidência dos EUA vão submeter-se ao veredicto dos eleitores do Estado do Iowa, que vão ser os primeiros a votar nas primárias para escolha dos pretendentes de cada partido.
© Reuters
Mundo Iowa
Os partidos Democrático e Republicano convocaram as suas reuniões para as 19:00 locais (01:00 de terça-feira de Lisboa), em 1.681 assembleias de voto.
Os republicanos vão votar por escrutínio secreto; os democratas vão formar grupos por candidato para dividir os delegados. As primárias do New Hampshire são as eleições seguintes, a realizar na próxima semana, e depois todos os outros Estados até junho, a caminho da eleição presidencial de novembro.
A taxa de participação permanece a grande incógnita, com a meteorologia a poder perturbar a afluência, uma vez que foram anunciadas quedas de neve para a noite de segunda para terça-feira, que podema tingir entre cinco e 25 centímetros. O recorde a bater, para os democratas, é o registo de 39,6% de 2008.
Mais de 1.600 jornalistas de 18 países estão inscritos no centro de imprensa aberto pela Microsoft em Des Moines, a capital estadual, segundo um porta-voz.
O Iowa bate-se desde os anos 1970 pelo privilégio de ser o primeiro Estado a votar, o que lhe permite exercer uma influência desmesurada em relação à sua população de três milhões de habitantes. A competição, negligenciável, pelo número de delegados eleito, serve de filtro, sendo a divulgação dos resultados geralmente seguida por algumas desistências.
Foi aqui que o destino de Hillary Clinton, de 68 anos, começou a mudar em 2008, ao perder contra o então senador Barack Obama.
Este ano, a novidade chama-se Bernie Sanders, o senador pelo Estado do Vermont, com 74 anos, que tem criticado a ex-secretária de Estado pelas suas relações com Wall Street e o seu voto favorável à guerra do Iraque em 2002.
"O nosso trabalho hoje consiste em maximizar a participação. Se conseguirmos, ganhamos", afirmou Sanders aos seus apoiantes.
A sua etiqueta de "socialista democrata" não assusta os jovens democratas, que o ovacionam quando o ouvem falar em "revolução política".
Entre os republicanos, uma última sondagem mostra que são os votos de eleitores que votam pela primeira vez nas primárias que devem ajudar Donald Trump a ganhar, depois de uma campanha marcadas pela rejeição das elites políticas.
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