Raptou mulher e escondeu-a em bunker. Condenado a 10 anos de prisão
Numa altura em que filmes como 'Quarto' recordam o horror deste tipo de sequestro, encerra-se o caso do médico sueco Martin Peter Trenneborg, que sequestrou uma mulher e a levou para dentro de um bunker construído por si.
© Reprodução
Mundo Estocolmo
Martin Peter Trenneborg foi condenado a dez anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 19.200 euros por ter raptado uma mulher e por tê-la escondido num bunker à prova de som especialmente construído para o efeito, avança o The Guardian.
O médico sueco de 38 anos, que não tinha antecedentes criminais, manteve a vítima sequestrada durante seis dias e admitiu, em tribunal, o sequestro. O homem negou, no entanto, as acusações de violação, das quais foi absolvido por falta de provas.
O tribunal de Estocolmo decidiu que o acusado planeara o rapto meticulosamente e que colocou a vida da vítima em risco com administração de drogas e o encerramento num espaço fechado. O procurador alegou, ainda, que a intenção era mantê-la em cativeiro durante muito tempo para “estar ao seu serviço como amiga e companheira sexual”.
De acordo com o El Mundo, o médico conheceu a jovem através da internet e acabaram por se encontrar pela primeira vez em Estocolmo e depois no apartamento da vítima, onde o agressor a drogou para depois a levar para o contentor.
Este contentor foi construído pelo médico e tinha portas de metal e código eletrónico, estando inclusive equipado com utensílios para colmatar as necessidades básicas, como casa de banho, cama e frigorífico.
Trenneborg acabou por ser descoberto porque voltou ao apartamento da vítima, para recolher objetos pessoais, e encontrou a polícia que já investigava o seu desaparecimento. Para tentar convencer a polícia de que a vítima não desaparecera, levou-a à esquadra, onde um dos agentes ficou desconfiado e ao falar com sozinho com a vítima descobriu o embuste.
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