Rebeldes libertam polícia para impulsionar esforços de paz na Colômbia
A segunda maior guerrilha da Colômbia, o Exército de Libertação Nacional (ELN), libertou, este sábado, um polícia que manteve em cativeiro durante 13 dias, na tentativa de impulsionar os esforços de paz.
© Reuters
Mundo Guerrilha
O governo de Bogotá anunciou o lançamento das negociações de paz com o ELN na quarta-feira, com vista a pôr termo ao conflito de mais de meio século.
O ELN raptou o polícia a 20 de março e entregou-o no sábado ao Comité Internacional da Cruz Vermelha, numa zona rural de Bolivar, no norte da Colômbia, informou a organização em comunicado.
O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, confirmou a libertação na rede social Twitter, em que afirmou que o agente reunir-se-á em breve com a sua família.
O ELN está envolvido desde janeiro de 2014 num diálogo "exploratório" com o Governo de Juan Manuel Santos, mas as discussões pareciam bloqueadas nos últimos meses, com a segunda guerrilha colombiana a retomar a sua ofensiva.
Segundo as autoridades, o ELN, inspirada na revolução cubana e em Che Guevara, com origem numa insurreição camponesa em 1964, à semelhança das FARC, ainda mobiliza aproximadamente 1.500 combatentes.
O conflito armado colombiano, que de prolonga há 52 anos e envolve guerrilhas de extrema-esquerda, paramilitares de extrema-direita e forças armadas, para além das violências dos grupos ligados ao narcotráfico, provocou mais de 260.000 mortos, 45.000 desaparecidos e 6,6 milhões de deslocados.
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