Iraque apela a manifestantes para se retirarem e tranquiliza o povo
O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, instou hoje os manifestantes xiitas que invadiram a fortificada Zona Verde de Bagdad a regressarem às zonas reservadas aos protestos, além de enviar uma mensagem de tranquilidade ao povo.
© Reuters
Mundo Haider al-Abadi
"Apelamos aos manifestantes para regressarem às zonas reservadas para as manifestações e a comprometerem-se com a paz e a não destruir os bens públicos e privados e as instituições do Estado", afirmou Haidar al Abadi, num comunicado difundido pelo seu gabinete.
Centenas de xiitas seguidores do líder Muqtada al Sadr invadiram hoje a Zona Verde de Bagdad e exigiram um executivo tecnocrata.
Com o objetivo de exercerem mais pressão, muitos deles entraram no parlamento, seguindo mostrou a televisão oficial Al Iraquiya.
Entretanto, à noite, começaram a abandonar o edifício.
Os manifestantes invadiram esta área protegida da capital iraquiana depois de o parlamento adiar uma vez mais a votação de grande parte do novo governo, agravando ainda mais a crise política que se vive no país.
No entanto, Al Abadi insistiu no direito a manifestarem-se de uma forma pacífica.
"Queremos tranquilizar o nosso povo, a situação em Bagdad está controlada pelas forças de segurança", adiantou o primeiro-ministro.
Por outro lado, o presidente do parlamento, Salim al Yaburi, referiu noutro comunicado que a situação de hoje "requer uma postura urgente para manter a nação nestas condições difíceis que atravessa".
"Não hesitaremos em tomar as medidas oportunas com todos os nossos parceiros para evitar que o nosso país caia no caos", acrescentou.
O responsável insistiu ainda que os deputados são os representantes do povo e os seus servidores e que agredi-los significa atacar o Estado.
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