EUA: China tem de manter pressão sobre a Coreia do Norte
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, assegurou hoje, em Pequim, que é "imperativo" continuar a pressionar a Coreia do Norte e apelou à China para trabalhar na mesma direção que os Estados Unidos.
© Reuters
Mundo John Kerry
"Acreditamos que é imperativo manter a pressão sobre a Coreia do Norte para conter qualquer ação que ameace os seus vizinhos e a paz e segurança na região", afirmou Kerry.
O chefe da diplomacia norte-americana falava durante a ronda do Diálogo Estratégico e Económico China - EUA, que decorre entre hoje e terça-feira na capital chinesa.
Na presença do conselheiro de Estado chinês, Yang Jiechi, e o vice-primeiro ministro, Wang Yang, anfitriões do encontro, o responsável sublinhou a "necessidade" de ambos os países estarem "firmemente juntos", no que toca ao regime norte-coreano.
"Recentemente trabalhámos juntos para adotar as sanções do Conselho de Segurança da ONU mais fortes de sempre impostas à Coreia do Norte, em resposta às sucessivas violações deste país de resoluções passadas", recordou Kerry, em referência às medidas adotadas após os ensaios nucleares realizados por Pyongyang.
A China, um país que até há poucos anos referia a sua relação com a Coreia do Norte como sendo de "unha com carne", começou a aplicar estas sanções em abril.
Porém, na semana passada, o Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu uma delegação do país que lhe reiterou a aposta no desenvolvimento de armas atómicas.
"Não há qualquer motivo para que qualquer país necessite de avançar para a criação de mais armas nucleares", assinalou Kerry, acrescentando que "o mundo está a avançar na direção oposta".
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