ONU condena mortes em Dallas e pede investigação sobre violência
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou hoje o assassinato de cinco polícias em Dallas (sul dos Estados Unidos) e insistiu na necessidade de investigar as recentes mortes de cidadãos negros por polícias brancos em outras regiões do país.
© Reuters
Mundo Ban Ki-moon
"Não há justificação para esta violência", disse um porta-voz do diplomata sul-coreano numa referência ao tiroteio de quinta-feira em Dallas, e que a organização internacional considera "extremamente alarmante".
O responsável da ONU enviou as suas condolências às famílias e colegas das vítimas e ao departamento da polícia de Dallas.
Para as Nações Unidas, os responsáveis desta violência contribuíram para "piorar o sofrimento que muitos sentem nos Estados Unidos após a morte de dois homens negros em dois dias".
"Estas mortes devem ser investigadas a fundo e de forma imparcial. Uma vez mais colocam a ênfase na necessidade de dar resposta à discriminação, incluindo as disparidades raciais na aplicação da lei, de forma integral", assinalou o porta-voz.
O ataque em Dallas ocorreu durante uma manifestação convocada em protesto contra os últimos incidentes de violência policial com conotações racistas registados no país. Nos últimos dias, mais dois negros foram mortos à queima-roupa por polícias, no decurso de operações de rotina.
Segundo as autoridades, o suspeito pelos incidentes em Dallas, que provocaram cinco mortos e sete feridos entre os agentes da polícia, foi identificado como Micah X. Johnson, 25 anos, que também foi morto após permanecer entrincheirado durante mais de uma hora numa garagem, onde manteve um intenso tiroteio com as forças de segurança.
O Pentágono precisou hoje que Micah X. Johnson era reservista do exército norte-americano, designadamente com uma deslocação no Afeganistão. O suspeito esteve colocado neste país asiático entre novembro de 2014 e julho de 2014, como soldado e especialista em marcenaria e alvenaria.
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