Encontradas 60 pessoas mantidas em 'bunker' há mais de 10 anos
A polícia russa encontrou 60 pessoas, das quais 15 eram crianças, que eram mantidas, há mais de uma década, num ‘bunker’ subterrâneo por uma seita islâmica da república russa da Tartária.
© REUTERS
Mundo Seita
A notícia é avançada, esta quinta-feira, pelo ministério do Interior através do seu site oficial onde publicou um vídeo, no qual um inspector da polícia, Raniss Bakhitov, conta o que viu.
“Durante as buscas, descobrimos que o edifício tinha (…) uma cave onde viviam pessoas. Determinámos que 60 pessoas viviam lá em baixo, entre as quais 15 crianças”.
Os seguidores da seita viviam há mais de dez anos nesse ‘bunker’, na cave de uma habitação dos arredores de Kazan, capital da Tartária, transformada em mesquita por um ‘líder espiritual’ local, Faizrakhman Satarov, segundo as autoridades locais.
Satarov, de 85 anos, proclamou-se profeta em 1964 e impôs aos seus seguidores uma vida de isolamento e reclusão, impedindo-os de abandonar o ‘bunker’, onde nasceram algumas das crianças agora libertadas.
O ‘bunker’ foi construído como um labirinto, com pequenos quartos de cerca de seis metros quadrados, “parecidos com as células dos monges”, onde “as crianças viviam em condições insalubres, sem ventilação”, precisou o ministério.
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