ONU apela a proteção e respeito pelos direitos humanos de migrantes
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez hoje um apelo para que se "protejam e respeitem" os direitos humanos de todos os migrantes e refugiados numa mensagem a propósito do Dia Internacional contra o Tráfico de Seres Humanos.
© Getty Images
Mundo Ban Ki-moon
Ban Ki-moon recordou que atualmente dezenas de milhões de pessoas enfrentam obstáculos físicos e barreiras burocráticas em busca de refúgio em todo o mundo, alertando que estas pessoas estão sujeitas a exploração por traficantes e a violações dos seus direitos humanos.
"Os traficantes de pessoas aproveitam-se dos mais vulneráveis e desesperados e, para pôr fim a esta prática desumana, devemos fazer mais para proteger os migrantes e os refugiados, sobretudo os mais jovens, as mulheres e as crianças", afirmou o secretário-geral.
O diplomata apelou a que haja uma regulação da migração de forma segura e em respeito pelos direitos humanos e a que se resolvam as causas fundamentais dos conflitos: a pobreza extrema, a degradação ambiental e outras crises que obrigam as pessoas a procurar refúgio.
O secretário-geral recordou que a 19 de setembro se realiza em Nova Iorque a Cimeira sobre Refugiados e Migrantes e disse acreditar que esta iniciativa vai servir para renovar o compromisso de intensificar os esforços para combater o tráfico de pessoas e o tráfico ilícito.
Ban Ki-moon reiterou que a comunidade internacional deve aproveitar a cimeira para reconhecer a sua "responsabilidade comum" e dar proteção e assistência às vítimas de tráfico e aos que sofrem violações e abusos dos seus direitos humanos.
"Peço a todas as nações, quer sejam países de origem, de trânsito ou de destino, que adotem e apliquem a Convenção contra a Delinquência Organizada Transnacional, assim como todos os instrumentos internacionais básicos de direitos humanos, disse.
Finalmente, defendeu a necessidade de criar e manter procedimentos de asilo e migração baseados nos direitos humanos como um dos passos chave para "pôr fim à prática abominável de tirar partido do desespero e do sofrimento humanos".
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