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China: Apelo para libertar ativista é um "interferência grosseira"

A China classificou hoje "uma interferência grosseira nos assuntos internos da China e na sua soberania judicial" o apelo de especialistas das Nações Unidas em Direitos Humanos para que Pequim liberte um ativista preso.

China: Apelo para libertar ativista é um "interferência grosseira"
Notícias ao Minuto

08:00 - 11/08/16 por Lusa

Mundo ONU

Membros do Alto Comissariado para a defesa dos Direitos Humanos da ONU expressaram a sua preocupação sobre Yang Maodong, cujo estado de saúde se está a deteriorar, depois de ter feito uma greve de fome, e urgiram as autoridades chinesas a libertá-lo.

"A China opõe-se resolutamente a isto", afirmou em comunicado a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Hua Chunying.

Hua considerou que os comentários são irresponsáveis e têm como base informações falsas, apelando a um trabalho objetivo e justo, e ao diálogo construtivo entre todos os países.

"O estado de saúde de Yang é normal e os seus direitos legítimos estão garantidos", sublinhou Hua.

A Amnistia Internacional alertou na semana passada que Pequim mantém 14 ativistas sob custódia da polícia.

Na mesma semana, um tribunal no norte da China julgou quatro ativistas por "subversão do poder do Estado", como parte de uma campanha de Pequim contra advogados dos Direitos Humanos.

Hu Shigen, um dos ativistas, foi condenado a sete anos e meio de prisão, a pena mais pesada.

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