Primeiro-ministro são-tomense visita Turquia e Marrocos
O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, iniciou hoje uma viagem que o leva à Turquia, onde participará na cimeira Turquia-África, e depois a Marrocos, para estar presente na 22ª cimeira sobre o clima (COP22).
© Lusa
Mundo Patrice Trovoada
Antes de deixar o país, no sábado, o chefe do governo disse que a cimeira Turquia-África, que decorre nos dias 03 e 04 de novembro, abre a possibilidade do seu país "retomar a cooperação com a Turquia".
"Será para nós a oportunidade para continuarmos com a Turquia a trabalhar e a forjar novas relações", afirmou o primeiro-ministro são-tomense.
Durante a visita à Turquia, o governo são-tomense pretende assinar com aquele país um acordo bilateral em matéria económica e de comércio.
"Iremos sempre procurar mobilizar novas relações, solidariedade e recursos para o nosso país", sublinhou Patrice Trovoada.
O primeiro-ministro são-tomense, que permanecerá pelo menos três dias em Portugal em visita privada, comentou a "avaliação contínua" dos responsáveis da Administração Pública decidida no último Conselho de Ministros e que já conduziu ao afastamento dos diretores dos serviços de Emigração e Fronteiras e da Energia e da Água da Empresa de Água e Eletricidade (EMAE).
"São Tomé e Príncipe depende muito da ajuda internacional, o mundo está em crise, a ajuda bilateral e multilateral está um pouco mais difícil, mas aquilo que nos cabe fazer, que é do nosso esforço, tem que ser feito. Daí que a avaliação tem que ser permanente", explicou Patrice Trovoada.
"Nós estamos hoje num clima de estabilidade política que deve nos permitir deixarmo-nos de politiquices, deixarmo-nos de amiguismo, de camaradas, de companheiro. De quem é mais ou menos fiel ao partido", afirmou o chefe do executivo são-tomense.
"Há um programa de governo, há objetivos claros, há compromisso e tem que haver resultado", acrescentou Patrice Trovoada.
Em comunicado tornado público no sábado, o governo anunciou que demitiu o diretor dos Serviços de Emigração e Fronteira, Fernando Pereira, e os diretores da Água e Energia da Empresa de Água e Eletricidade (EMAE).
No documento de quatro páginas o executivo justifica as demissões no âmbito de "uma permanente avaliação do desempenho da Administração Pública e de cada um dos seus agentes".
O governo refere ainda, no mesmo comunicado que outras demissões poderão suceder-se nos próximos dias.
"No âmbito de uma permanente avaliação dos serviços públicos, com o intuito de melhorar o desempenho da administração, bem como de reduzir e controlar os custos, o primeiro-ministro e chefe do governo instou os ministros no sentido de procederem a uma avaliação dos serviços e dos respetivos responsáveis e a adotar sistematicamente as medidas que se adequarem a cada caso", refere o comunicado do governo.
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