Menino com doença terminal morre nos braços do Pai Natal
Criança viu ser realizado o seu último desejo.
© iStock
Mundo Tennessee
Eric Schmitt-Matzen é um homem de 60 anos que todos os anos veste o fato de Pai Natal e faz as delícias das crianças norte-americanas que vivem no estado do Tennessee.
Este ano, o homem de barba branca cumpriu aquele que era o último desejo de um menino de cinco anos que estava a morrer.
O Knoxville News Sentinel conta que tudo começou com um telefonema. A enfermeira do hospital onde estava internada a criança já em estado terminal conhecia Eric Schmitt-Matzen e ligou-lhe, explicando que restavam poucas horas de vida a um menino cujo último desejo era conhecer o Pai Natal.
Assim, Eric fez-se ao caminho e quinze minutos depois estava no hospital. A mãe, que havia comprado uma prenda dos desenhos animados Patrulha Pata entregou-a a Eric para que fosse o Pai Natal a entregá-la ao filho.
Eric conta que quando entrou no quarto a criança estava “muito fraca e parecia que estava pronta para adormecer”.
“Sentei-me ao lado dele e disse-lhe ‘ouvi dizer que vais faltar ao Natal. Não podes faltar ao Natal. Tu és o meu duende número um’. Ele, que mal conseguia abrir os olhos, perguntou ‘sou?’”, contou o homem de 60 anos.
O Pai Natal disse ainda que o menino estava tão fraco que quase não tinha forças para desembrulhar o presente, mas quando viu do que se tratava sorriu e encostou a cabeça na almofada.
“Ele disse ‘vou morrer’ e depois perguntou: ‘Como é que vou saber para onde vou quando chegar lá?’. Eu respondi-lhe que ele deveria dizer que é o meu duende número um e que assim o deixariam entrar”, recordou.
O menino então abraçou o Pai Natal e perguntou: “Podes ajudar-me?”.
Perante a questão, Eric abraçou-o e ele, então, morreu.
“Antes de eu conseguir dizer alguma coisa ele morreu ali, nos meus braços”, disse.
A mãe, que assistia à cena à porta do quarto, entrou aos gritos e agarrou-se à criança.
Eric saiu do quarto destroçado e foi a chorar até chegar a casa.
“A minha mulher e eu tínhamos combinado visitar os nossos netos em Nashville no dia seguinte, mas eu disse-lhe para ir sozinha. Precisei de uma semana ou duas até conseguir parar de pensar no que tinha acontecido”, revelou o homem que passou quatro anos no Exército.
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