EUA e Arábia Saudita querem "aplicação rigorosa" de acordo com o Irão
O Presidente dos Estados Unidos e o rei da Arábia Saudita defenderam hoje uma "aplicação rigorosa do acordo sobre o nuclear iraniano", indicou em comunicado a Casa Branca.
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Mundo Conversa
O teor da conversa telefónica parece indicar que Donald Trump - até aqui um opositor deste acordo, que pretende impedir o Irão de se dotar da bomba atómica - poderá ter mudado de posição.
O Presidente norte-americano foi muito crítico do acordo durante a campanha e nomeou para postos-chave da administração personalidades abertamente anti-iranianas, a começar pelo futuro secretário de Estado Rex Tillerson, que defende uma "revisão completa" do acordo.
Trump e Salman bin Abdelaziz insistiram na necessidade de responder às "atividades regionais desestabilizadoras" do Irão.
Teerão é a "besta negra" de Washington e de Riade, e o grande concorrente do reino 'wahhabita' na região.
Os dois líderes comprometeram-se a combater a propagação do "terrorismo islâmico radical", retomando a fórmula favorita do presidente norte-americano para designar os 'jihadistas'.
A pedido de Trump, os dois responsáveis concordaram em criar "zonas de segurança" na Síria e no Iémen, e apoiar "outras ideias para ajudar os numerosos refugiados deslocados pelos conflitos em curso".
As modalidades práticas da aplicação dessas "zonas de segurança" não foram pormenorizadas.
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