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Decreto sobre entrada nos EUA "pune povo que combate o terrorismo"

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, considerou hoje que o decreto da administração de Donald Trump que impede a entrada de cidadãos iraquianos nos Estados Unidos pune povos "que estão a lutar contra o terrorismo".

Decreto sobre entrada nos EUA "pune povo que combate o terrorismo"
Notícias ao Minuto

18:55 - 31/01/17 por Lusa

Mundo Haider al-Abadi

"Estão a apontar o dedo à vítima, a punir um povo que se está a sacrificar, que está a combater o terrorismo", disse o chefe do Governo iraquiano, numa primeira reação ao decreto do novo presidente norte-americano.

Na sexta-feira, o Presidente norte-americano assinou uma ordem executiva que proíbe a entrada a refugiados durante 120 dias, assim como a todos os cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Síria, Líbia, Sudão, Irão, Iraque, Somália e Iémen) durante 90 dias.

Trump considerou que esta medida visa tornar a América mais segura face a "terroristas islâmicos radicais".

A medida motivou muita contestação no Iraque, cujas forças armadas - treinadas e apoiadas pelos Estados Unidos - estão envolvidas nos combates contra o grupo terrorista Estado Islâmico, sobretudo em Mossul e noutras localidades do norte do país.

Tanto o parlamento como o chefe da diplomacia iraquiana condenaram o decreto e exigiram à administração norte-americana que volte atrás na sua decisão.

Os deputados iraquianos votaram uma moção a pedir ao governo que aplique uma regra de reciprocidade no que toca a cidadãos norte-americanos.

Os Estados Unidos têm mais de 4.800 soldados no Iraque, onde são um dos principais atores da coligação internacional que dá apoio às forças iraquianas. Desde setembro de 2014 que a coligação tem ajudado as forças iraquianas a combater o Estado Islâmico.

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