Refugiado queria processar o Facebook, mas a justiça alemã não deixou
Um porta-voz do Facebook disse “compreender que se trata de uma situação difícil” e garantiu que a rede social fará os possíveis para impedir o acesso a conteúdos que já foram reportados” como sendo falsos e caluniosos para com o jovem sírio.
© Getty Images
Mundo Baviera
Anas Modamani, um jovem refugiado sírio de 19 anos, saltou para as luzes da ribalta depois de ter tirado uma selfie com a chanceler alemã Angela Merkel.
Ao posar para as objetivas com a responsável pelo governo alemão, Anas estava longe de imaginar que a fotografia traria problemas sérios.
Acontece que a imagem de Anas foi utilizada, sem autorização, em publicações no Facebook nas quais o jovem era identificado como sendo um terrorista com ligações aos atentados de Bruxelas e Berlim.
Posto isto, Anas recorreu ao tribunal da cidade alemã de Wurtzburgo, na Baviera, para processar o Facebook. O jovem sírio acusava a rede social de ter permitido que informações falsas a seu respeito fossem disseminadas na internet.
Porém, escreve o jornal britânico The Guardian, o juiz rejeitou a queixa, argumentando que o Facebook não é obrigado a apagar publicações difamatórias.
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