Deu-se esta segunda-feira uma explosão no metro de São Petersburgo que resultou em, pelo menos, nove mortos e cerca de 20 feridos. As últimas informações indicam que o engenho explosivo utilizado foi uma bomba de fabrico caseiro, com pregos e outros pedaços de metal no seu interior.
Este tipo de bombas é muito utilizada por terroristas, principalmente bombistas suicidas, pois os pregos atuam como estilhaços e aumentam significativamente os ferimentos e até a taxa de mortalidade. Recorde-se que a bomba explodiu dentro de uma carruagem, um espaço fechado que potencia os estragos.
As primeiras conclusões afastam a ideia de bombistas suicidas. As bombas terão sido colocadas dentro de carruagens.
Incoming reports of the second blast at the metro station in #Russia #SaintPetersburg pic.twitter.com/YXic1H2szj
— Warfare Worldwide (@WarfareWW) April 3, 2017
Esta informação já foi confirmada pelo Comité Nacional Antiterrorista russo, que nega ainda que tenham explodido duas bombas, conforme foi inicialmente avançado.
Explodiu apenas uma bomba, entre as estações de metro Sennaia Ploshchad e Instituto Tecnológico, na linha azul do metro de São Petersburgo. Sabe-se que foi encontrado um segundo dispositivo que não explodiu, embora a agência russa Interfax adiante que já foram encontrados dois engenhos que não explodiram.
Por esta mesma razão, todas as linhas de metro da cidade foram encerradas, para que possam ser inspecionadas pelas autoridades russas.
As opiniões são unânimes ao referir-se ao incidente como um ato terrorista, embora ainda não tenha sido reclamado por nenhuma organização. A presença de Vladimir Putin em São Petersburgo, onde ia participar numa cimeira com Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrúsia, não parece ter sido uma coincidência.
#Explosions dans le métro de #SaintPetersburg. Une dizaine de morts plus de 50 blessés. pic.twitter.com/mt3KJZFBH2 via @puretele
— Rêv de Presse (@Rev_de_Presse) April 3, 2017