De viciado a milionário com uma ideia muito simples: Ajudar o outro
O Independent recorda uma história de inspiração, sobre um homem que esteve nas teias da drogas mas conseguiu salvar-se e construir um negócio rentável.
Mundo Inspiração
Khalil Rafati nasceu em Ohio, nos Estados Unidos, mas em 1993 mudou-se para Los Angeles para perseguir o sonho de se tornar uma estrela de cinema. Não correu como esperado, conforme explica o Independent, e acabou a fazer um pouco de tudo, como lavar carros.
Dez anos depois, em 2003, Khalil estava viciado em heroína e cocaína. Pesava pouco menos de 50 quilos. Foi detido várias vezes por causa da droga e esteve várias vezes em centros de reabilitação.
Numa das várias vezes que esteve perto da morte, Khalil teve uma espécie de despertar e decidiu que sairia daquela vida. Esteve quatro meses internado e está limpo desde então. “Milhões de pessoas vêm para aqui [Los Angeles], como eu fiz, para ficar ricas e famosas. Quando esses sonhos se estilhaçam é muito fácil cair nas teias da droga”, explicou o homem de 47 anos ao Independent.
O seu caminho de sucesso iniciou-se quando, ao mesmo tempo que se focava numa forma de viver mais saudável, decidiu ajudar outras pessoas afetadas pela adição, numa cidade propícia a essa doença.
Abriu um centro de reabilitação chamado Riviera Recovery, onde inventou batidos de fruta e sumos que ajudam os seus clientes a limpar o organismo. O que distinguia os seus sumos dos demais eram os ingredientes, pois usava coisas com pólen ou pó de maca (uma raíz).
A fama depressa se espalhou e em 2011 abriu a primeira Sunlife Organics, em Malibu. Agora, Khalil tem seis lojas de sumos e mais de 200 funcionários em toda a Califórnia.
O norte-americano sublinha que a sua motivação não derivava da perspetiva de dinheiro ou riqueza mas sim do medo. “O medo de voltar ao estado lastimável de desespero em que estava”, indicou ao Independent.
A sua história está contada num livro, ‘I Forgot to Die’, que decidiu escrever porque as “pessoas precisam de ouvir histórias de redenção e esperança”.
No entanto, não se deixa levar pelas emoções fáceis. “Não me comovo muito com aqueles que dizem que o meu livro mudou a sua vida. Já ando aqui há muito tempo. Não sou maluco de acreditar na minha própria publicidade. Não posso salvar ninguém, nós só nos conseguimos salvar a nós próprios”.
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