Almagro diz que armar civis na Venezuela é "ação repressiva homicida"
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, considerou hoje que a Venezuela, ao armar milícias civis, está a cometer "uma ação repressiva homicida que incita à violência".
© Reuters
Mundo OEA
"As recentes ações do regime de distribuir armas a civis e persuadi-los para o confronto constituem uma ação repressiva homicida que incita à violência", declarou hoje Luis Almagro num comunicado, depois de o Governo venezuelano ter aprovado segunda-feira a ampliação do exército bolivariano a 500.000 civis armados.
Para Luis Amagro, "todos devem condenar este tipo de ações e o Governo deve reverter absolutamente esse posicionamento que incita unicamente ao conflito e à confrontação".
Para quarta-feira, a oposição convocou protestos contra o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em todo o país e no estrangeiro (onde vivam venezuelanos), coincidindo com a comemoração do início da luta pela independência da Venezuela e de Espanha em 19 de abril de 1810.
O Governo de Nicolás Maduro, como tem feito nas últimas três semanas de protestos dos opositores, convocou marchas paralelas também para quarta-feira.
O Presidente da Venezuela explicou que o objetivo final, "grande, mas indispensável", é "a organização e treino de um milhão de militantes (...) organizados, treinados e armados para defender a paz", como desejava o seu antecessor e mentor, Hugo Chávez.
O Governo da Venezuela acusa repetidamente Luis Almagro por participar no suposto "plano de intervenção" dos Estado Unidos da América para derrubar o seu regime.
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