Jihadistas advertem rebeldes contra criação de "zonas seguras" na Síria
O antigo braço da Al-Qaida na Síria, Fateh al-Sham, advertiu que considera "uma traição" a aplicação pelos rebeldes sírios do acordo para a criação de zonas seguras, concluído em Astana entre a Rússia, Irão e Turquia.
© Reuters
Mundo Al-Qaida
O acordo prevê quatro zonas seguras entre o regime e os rebeldes, mas exclui os grupos 'jihadistas', um dos quais é a Fateh al-Sham.
"Aceitar o acordo de Astana seria uma traição [...] e uma conspiração para eliminar a 'jihad' da Síria", lê-se num comunicado da Tahrir al-Sham, uma aliança dominada pela Fateh al-Sham.
O grupo adverte as outras fações rebeldes de que não devem tentar entrar em território controlado pela aliança 'jihadista', nomeadamente na província de Idlib (noroeste), uma das quatro zonas em causa onde as várias forças estão presentes.
A aliança "tudo fará" para não perder território, "seja sob que pretexto".
A exclusão dos 'jihadistas' das negociações provocou o desagrado da Fateh al-Sham logo em janeiro, quando se realizou a primeira reunião em Astana entre o regime e rebeldes.
O grupo era um importante aliado dos rebeldes no combate às forças do regime e a exclusão das negociações deu origem a longos e violentos confrontos entre grupos armados da oposição na província de Idlib.
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