China pede "equilíbrio adequado" entre ambiente e economia na Antártida
Um líder chinês pediu hoje um "equilíbrio adequado" entre a proteção do ambiente e os interesses económicos na Antártida, numa altura de crescente preocupação quanto ao impacto das alterações climáticas na região polar.
© Reuters
Mundo Tratados
"É necessário um equilíbrio adequado entre a proteção e a utilização da Antártida, para conseguir um desenvolvimento sustentável e verde do continente e libertar o seu potencial e valor na promoção do progresso científico, crescimento económico e sustentabilidade cultural da humanidade", afirmou durante o 40.º encontro do Tratado da Antártida.
Pequim acolhe até 01 de junho um encontro entre os países que supervisionam a Antártida, ilustrando a vontade da China em desempenhar um papel maior no futuro daquela zona do globo.
Cerca de 400 representantes, oriundos de 42 países e dez organizações internacionais, participam no 40.º encontro do Tratado da Antártida.
O vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Gaoli, disse aos participantes que a sobrevivência humana dependerá do futuro do frágil ambiente antártico.
"Na exploração e utilização da Antártida, devemos procurar medidas apropriadas e coordenadas para gerir os problemas", afirmou Zhang.
Setes países reivindicam território na Antártida. Os Estados Unidos e a Rússia afirmaram que não reconhecem as reivindicações, mas reservaram para si o direito de reclamarem partes do território.
A pesquisa científica no continente, coberto de gelo, é feita de acordo com um tratado datado de 1959, que designa a Antártida como uma reserva natural, onde é proibida a extração de recursos para fins comerciais.
A China assinou o tratado em 1983 e, desde então, já abriu quatro estações de pesquisa permanentes na Antártida.
Pequim planeia iniciar a construção de uma pista de aterragem para aviões até ao fim deste ano e de uma quinta estação de pesquisa até 2018.
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