Clima: Saída dos EUA é "profundamente errada"
A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, hoje anunciada em Washington por Donald Trump, é "profundamente errada", considerou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
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Mundo Juncker
A posição de Juncker foi expressa em língua inglesa na conta pessoal que mantém na rede social Twitter, poucos minutos após o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar o abandono do Acordo de Paris.
"O mundo pode contar com a Europa", segundo o presidente da Comissão Europeia.
Outra reação contra a decisão de Washington veio de Berlim, com a chanceler Angela Merkel "a lamentar" a decisão.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou hoje a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris relativo às alterações climáticas e que está preparado para negociar um novo tratado.
O Acordo de Paris "é um exemplo desvantajoso para os Estados Unidos", disse Donald Trump, que considerou o tratado como sendo pouco exigente para com a China e com a Índia.
"Não vejo nada que se possa atravessar no nosso caminho" para relançar a economia norte-americana, disse Trump, que acrescentou estar pronto para negociar um novo acordo sobre o clima "em termos justos para os Estados Unidos".
Concluído em 12 de dezembro de 2015 na capital francesa, assinado por 195 países e já ratificado por 147, o acordo entrou formalmente em vigor em 04 de novembro de 2016 e visa limitar a subida da temperatura mundial reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa.
Portugal ratificou o acordo de Paris em 30 de setembro de 2016, tornando-se o quinto país da União Europeia a fazê-lo e o 61.º do mundo.
O acordo histórico teve como "arquitetos" centrais os Estados Unidos, então sob a presidência de Barack Obama, e a China, e a questão dividiu a recente cimeira do G7 na Sicília, com todos os líderes a reafirmarem o seu compromisso em relação ao acordo, com a exceção de Donald Trump.
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