Bloomberg entrega à ONU carta para combater aquecimento global
O multimilionário nova-iorquino Michael Bloomberg entregou hoje nas Nações Unidas uma carta assinada por mais de mil organizações, empresas e autoridades locais norte-americanas em que se comprometem a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
© Reuters
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"Continuamos comprometidos", afirmou Bloomberg, contrastando esta iniciativa com a intenção do presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar os EUA do acordo de Paris contra o aquecimento global.
Este antigo presidente ('mayor') da Câmara de Nova Iorque, décima fortuna mundial e militante da causa ambiental, afirmara na sexta-feira que dezenas de 'mayors', governadores estaduais e empresários estavam prontos para continuar os seus esforços para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Também tinha anunciado que a sua fundação, Bloomberg Philanthropies, iria financiar a estrutura da ONU encarregada da ação no clima com 15 milhões de dólares (13,3 milhões de euros), montante equivalente ao que os EUA deveriam entregar.
Agora, que o limiar simbólico do milhar de assinaturas foi ultrapassado, a carta aberta foi dirigida ao secretário-geral, António Guterres.
Os subscritores consideram a retirada dos EUA do acordo de Paris "um erro grave".
Entre os subscritores estão os governadores dos Estados de Nova Iorque e da Califórnia, que tinham anunciado na noite de quinta-feira uma "aliança para o clima", a que se juntaram nove outros governadores, centenas de cidades, grandes e pequenas, centenas de empresas, da Apple ou Google à Nike, passando por centenas de pequenas e médias empresas, e universidades.
"Estamos a assistir a uma reação massiva à decisão de Trump", sublinhou Steven Cohen, diretor executivo do Earth Institute, especializado em alterações climáticas, na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
"Trump, sem querer, incentivou a redução dos gases com efeito de estufa", estimou.
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