Soldados do Qatar obrigados a deixar o Bahrein em 48 horas
Soldados do Qatar destacados no Bahrein, numa estrutura da coligação internacional contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), foram convocados para abandonar o país em 48 horas, indicou hoje uma fonte próxima do dossier em Doha.
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Mundo Coligação
"Os soldados do Qatar, que participam na luta contra o EI, no seio da Navcent (comando central das forças navais norte-americanas), foram convocados pelo Bahrein para abandonar o país", declarou à agência France Presse aquela fonte.
O pedido ocorre no contexto da crise que opõe o Qatar aos seus vizinhos árabes do Golfo -- entre os quais a Arábia Saudita e o Bahrein -- e ao Egito, que o acusam de apoiar movimentos "terroristas", o que é negado por Doha.
Aqueles países romperam as relações com o Qatar e encerraram-lhe os seus espaços aéreos. A Arábia Saudita fechou o único posto fronteiriço terrestre entre os dois países, que permitia a Doha importar boa parte do que necessita a nível alimentar.
Desconhece-se o número de soldados envolvidos no pedido de abandono do país, mas alguns analistas falam de "um punhado de oficiais".
Estavam no Bahrein desde 2014, segundo uma fonte oficial em Doha.
Além das acusações relacionadas com os laços com grupos extremistas, o Bahrein também acusa o vizinho de interferir nos seus assuntos internos, apoiando opositores xiitas, o que também é negado por Doha.
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