Síria: EUA acabam com programa de apoio a rebeldes anti-Assad
A agência de recolha de informações no exterior dos EUA (CIA, na sigla em inglês) acabou com o apoio aos rebeldes sírios que combatem o regime de Damasco, confirmou hoje o comandante das forças especiais, general Tony Thomas.
© Reuters
Mundo CIA
Foi o Presidente Donald Trump que decidiu acabar com o programa há um mês, tinha revelado o jornal Washington Post, na quarta-feira.
Começado há quatro anos, este programa teve um impacto limitado, particularmente depois da entrada no conflito, em setembro de 2015, das Forças Armadas russas ao lado das do Presidente sírio, Bachar al-Assad.
Esta foi "uma decisão verdadeiramente difícil", mas não foi tomada "para dar um osso a roer aos russos", garantiu o general Thomas, respondendo aos críticos sobre a alegada vontade da Casa Branca satisfazer Moscovo, para encontrar uma solução para o conflito na Síria.
A decisão foi tomada, acrescentou o chefe militar, que falava em Aspen, no Estado do Colorado, "baseada na avaliação da natureza do programa, do que se pretende atingir, da sua viabilidade no tempo".
O Washington Post estimou na quarta-feira que a eliminação deste programa de apoio aos rebeldes sírios era um sinal da vontade de Trump de "encontrar meios de trabalhar com a Rússia" e o "reconhecimento dos limites da influência de Washington".
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