O Observatório Sírio dos Direitos Humanos indicou que os aparelhos tiveram como alvo, pelas 23:30 de segunda-feira (21:30 em Lisboa), o centro da localidade de Arbin, em Guta Oriental, controlada pela fação islâmica Legião da Misericórdia.
Entre os mortos há menores e mulheres, indicou a organização não-governamental, que não descartou que o número aumentou, já que havia feridos graves.
Tratam-se dos primeiros mortos por bombardeamentos em Guta Oriental desde o início da trégua no sábado.
Há três dias, o exército sírio anunciou o cessar das hostilidades, por um período indefinido, coincidindo com o anúncio da Rússia, aliada do Governo de Damasco, sobre a criação de uma "zona desmilitarizada".
Na segunda-feira, o chefe de operações do Estado-maior da Rússia, o general Serguei Rudskoi, disse que as Forças Armadas do seu país tinham sido destacadas em Guta Oriental para supervisionar a trégua.
No entanto, o comandante da sala de operações do rebelde Exército Livre Sírio em Damasco e na sua periferia, Abu Zuheir al Shami, negou à agência Efe que tal tenha ocorrido, e o Observatório indicou que os operacionais russos ainda estão nos arredores de Guta Oriental, à espera de serem destacados.