Pelo menos 62 milhões de raparigas no mundo não tem acesso à educação

Pelo menos 62 milhões de raparigas no mundo não têm acesso à educação e dois terços dos analfabetos são mulheres, disse hoje a diretora da UNESCO, Irina Bokova, durante uma visita ao Chile.

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Lusa
25/07/2017 11:00 ‧ 25/07/2017 por Lusa

Mundo

UNESCO

negado o direito à educação a 62 milhões de raparigas", declarou a diretora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) durante uma conferência na Academia Diplomática do Chile, citada pelo portal de notícias brasileiro G1.

Durante a sua visita à capital chilena, Irina Bokova manifestou a sua preocupação pelas dificuldades encontradas pelas meninas para poderem ter acesso à educação.

Esta, segundo a responsável, é "uma das principais causas de exclusão social em muitas comunidades".

Irina Bokova alertou ainda sobre a falta de igualdade educacional entre rapazes e raparigas no mundo, pois somente 60% dos países conseguiram alcançar a paridade na educação primária e só 38% na escola secundária.

As mulheres representam dois terços dos 758 milhões de adultos analfabetos do mundo, o que "prejudica todas as sociedades, freia o desenvolvimento e mina os esforços de paz", acrescentou.

A diretora da UNESCO participou nesta conferência no contexto da "Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", adotada pela ONU em 2015 e que contempla 17 objetivos com 169 metas de caráter integrado e indivisível que reúnem as esferas económica, social e ambiental.

"A igualdade de género é um elemento central da Agenda 2030", concluiu Irina Bokova.

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