Os sete detidos "são suspeitos de terem preparado atentados em São Petersburgo, designadamente em comboios e locais de concentração" de pessoas, declarou em comunicado o FSB.
Os serviços de segurança russos anunciam regularmente a deteção de tentativas de atentados. Segundo o procurador-geral, citado hoje pela agência noticiosa russa Ria-Novosti, terão sido evitados em território russo desde o início de 2017.
A Rússia reforçou as medidas de segurança após um atentado no metro de São Petersburgo (noroeste) em 03 de abril que provocou 16 mortos e dezenas de feridos.
O presumível autor do ataque, Akbarjon Djalilov, um homem de 22 anos proveniente do Quirguistão, ex-república soviética da Ásia central, foi igualmente morto no atentado.
Este ataque bombista foi reivindicado por um grupo pouco conhecido, o "Batalhão do imã Chamil", com ligações à Al-Qaida, segundo referiu o centro norte-americano de vigilância dos 'sites' 'jihadistas' na internet (SITE).
Desde o início da sua intervenção militar na Síria, em 30 de setembro de 2015, a Rússia, aliada do regime de Damasco, foi ameaçada por represálias pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), e pelo ramo sírio da Al-Qaida, a antiga Frente Al-Nosra e atual Frente Fateh al-Cham.