Ximena Suárez é uma das seis pessoas que sobreviveram à queda ao avião que transportava a aquipa da Chapeconse, em novembro de 2016.
A aeronave da LaMia, proveniente da Bolívia, caiu na Colômbia após ter ficado sem combustível e provocou a morte a 71 pessoas.
Ximena Suárez era assistente de bordo da companhia e resistiu aos ferimentos. Quase nove meses depois da tragédia, deu uma entrevista ao La Vanguardia, na qual recordou o momento mais dramático da sua vida.
“Sinto que sou um milagre. Fui afortunada, mas tive de ser muito lutadora”, afirma a boliviana, confessando que, nos meses que se seguiram ao acidente, “não conseguia dormir”.
Ximena Suárez está a começar uma vida nova como modelo, ainda não voltou à aviação, por não se sentir preparada para tal, mas promete fazê-lo. “Vou voltar a ser assistente de bordo e gostava de vir a ser instrutora de voo. Tenho um pouco de medo, mas tenho de superá-lo”, explicou.
Em entrevista ao jornal espanhol, a sobrevivente admitiu que foram os filhos quem a ajudou a superar o trauma e que as suas prioridades na vida mudaram. “A família é primordial”, referiu.