Japão diz que não pode tolerar mais provocações da Coreia do Norte
O Japão advertiu hoje que "não pode tolerar mais provocações" da Coreia do Norte, depois de Pyongyang ter ameaçado atacar Guam, no âmbito da 'guerra de palavras' com os Estados Unidos que tem bases naquela ilha do Pacífico.
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Mundo Ameaça
"Apelamos veementemente à Coreia do norte para prestar atenção aos repetidos e sérios avisos da comunidade internacional, a cumprir as resoluções da ONU e a abster-se de outras provocações", declarou o porta-voz do Governo nipónico, Yoshihide Suga.
"As ações da Coreia do Norte são uma manifesta provocação", insistiu, acrescentando: "Não podemos mais tolerá-las".
Neste sentido, argumentou, "é muito importante manter o poder de dissuasão nuclear dos Estados Unidos perante o cenário de segurança muito preocupante na região".
"O Presidente [norte-americano] Trump disse que todas as opções estavam em cima da mesa", incluindo a militar, "e o Governo [nipónico] saúda essa política".
Questionado sobre um eventual destacamento dos sistemas de defesa antimísseis, o representante do executivo nipónico respondeu: "As forças de autodefesa [exército] tomarão as medidas necessárias, mas não irei facultar mais detalhes".
Suga minimizou o risco de uma ação unilateral dos Estados Unidos sem o conselho do Governo japonês e insistiu que Tóquio e Washington se encontram em "estreitas consultas". Uma reunião ministerial está prevista para o próximo dia 17, em Washington, sobre questões de segurança, lembrou o responsável.
Os secretários de Estado e da Defesa dos Estados Unidos, respetivamente, Rex Tillerson e James Mattis, vão receber os homólogos japoneses, Taro Kono e Itsunori Onodera, os quais foram recentemente nomeados numa remodelação do governo liderado por Shinzo Abe.
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