O primeiro nome divulgado com relação ao atentado em Barcelona foi o de Driss Oukabir, residente em Ripoll, Girona. Noticiou-se, erradamente, que tinha sido detido mas essa informação acabou por ser desmentida.
Os únicos dois detidos com relação ao ataque desta quinta-feira, conforme indicou Josep Lluís Trapero, responsável pelos Mossos d'Esquadra, são um marroquino e um espanhol cujas identidades ainda não foram divulgadas.
Estes dois suspeitos foram detidos no contexto da investigação a uma explosão ocorrida na quarta-feira à noite numa casa na localidade de Alcanar, em Tarragona. Incidente que já foi relacionado com o atentado de hoje. Nenhum é o condutor da carrinha que atropelou dezenas de pessoas nas Ramblas, estando este ainda foragido.
Existe ainda um suspeito morto, que foi abatido a tiro pela polícia em Sant Just Desvern, depois de ter forçado a passagem num ponto de controlo policial na Avenida Diagonal, em Barcelona, ao tentar sair do local de carro. A sua ligação ao atentado não está confirmada.
A confusão em torno da identidade (e detenção) de Driss Oukabir
A suposta imagem de Driss Oukabir foi encontrada pelos agentes da polícia catalã dentro da carrinha branca utilizada no atropelamento, suspeitando-se de imediato que se tratava de um envolvido no atentado. No entanto, de acordo com o La Vanguardia, esta tarde de quinta-feira, um indivíduo apresentou-se numa esquadra da polícia de Ripoll indicando ser o ‘verdadeiro’ Driss Oukabir.
O homem terá indicado aos agentes que o seu irmão, Moussa Oukabir, de 18 anos de idade, lhe roubou a documentação que a polícia encontrou no veículo. As autoridades averiguam agora se esta versão é verdadeira ou se Driss Oukabir poderá estar implicado de alguma forma porque foi nesse nome que foi feito o aluguer da carrinha branca utilizada no atentado e de uma outra que iria ser utilizada na fuga.