O rei e o presidente do Governo, Mariano Rajoy, vão participar no minuto de silêncio que acontece ao meio-dia na Plaza de Catalunya em Barcelona contra o atentado nas Ramblas.
O ato será acompanhado pelo presidente da Generalitat da Catalunha, Carles Puigdemont, e pela presidente da Câmara de Barcelona, Ada Colau, a que se junta também o secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, o líder do Podemos, Pablo Iglesias, e o do Ciudadanos, Albert Rivera.
O parlamento, que se encontra em período de férias, convocou uma concentração para o meio-dia.
Num comunicado, a Câmara Baixa expressou a sua "mais enérgica" rejeição ao "ato de barbárie" que aconteceu em Barcelona.
Também o Senado expressou as suas "mais sinceras condolências" e solidariedade com todas as vítimas do atentado em Barcelona, "uma cidade a todos nos sentimos hoje mais unidos que nunca", disseram fontes desta câmara.
A Federação Espanhola de Municípios e Províncias apelou a todas as autarquias que convoquem três minutos de silêncio.
Um ataque terrorista em Barcelona, na tarde de quinta-feira, provocou 13 mortos e cerca de uma centena de feridos, após uma furgoneta ter galgado um passeio e atropelado dezenas de pessoas, nas Ramblas, no centro da cidade.
O ataque ocorreu pela 17:00 locais (16:00 em Lisboa) e foi entretanto reivindicado pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, através dos seus canais oficiais de comunicação.
A polícia catalã já deteve dois suspeitos de envolvimento no ataque e um outro suposto autor do atentado foi encontrado morto em Sant Just Desvern, em Baix Llobregat, a 12 quilómetros de Barcelona, depois de uma troca de tiros com a Polícia catalã, após ter forçado a passagem de um controlo policial e ter atropelado uma polícia.
O motorista da furgoneta utilizada no ataque terrorista nas Ramblas ainda estará em fuga.
Na operação policial montada a seguir ao atentado, foram igualmente mortos pelo menos quatro supostos terroristas em Cambrils, a 117 quilómetros de Barcelona, que estariam a preparar um outro atentado nesta localidade balnear.
A comunidade internacional já condenou este ataque que fez vítimas de, pelo menos, 18 nacionalidades diferentes.
Ao final de quinta-feira, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luis Carneiro, referia não ter conhecimento da existência de portugueses entre as vítimas do atentado de Barcelona.