Espanha foi alvo de um ataque terrorista pela segunda vez desde 2004, quando uma furgoneta galgou um passeio, nas 'ramblas' de Barcelona (nordeste) e atropelou dezenas de pessoas, causando 13 mortos e cerca de uma centena de feridos, incluindo 15 em estado grave.
O ataque fez vítimas de, pelo menos, 18 nacionalidades diferentes.
Após o atentado, os trabalhadores da Eulen Seguridad, responsável pelos controlos de acesso no aeroporto de Barcelona -- El Prat, decidiram suspender temporariamente a greve que mantêm desde 14 de agosto passado.
O ataque ocorreu pela 17:00 (16:00 em Lisboa) e foi já reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, através dos seus canais oficiais de comunicação.
A polícia catalã já deteve dois suspeitos de envolvimento no ataque e um outro suposto autor do atentado foi encontrado morto em Sant Just Desvern, em Baix Llobregat, a 12 quilómetros de Barcelona, depois de uma troca de tiros com a polícia catalã, após ter forçado a passagem de um controlo policial e ter atropelado uma polícia.
O motorista da carrinha utilizada no ataque terrorista nas 'ramblas' ainda estará em fuga.
Já esta madrugada, a polícia catalã abateu cinco alegados terroristas em Cambrils, a 117 quilómetros de Barcelona, depois de terem atropelado várias pessoas no centro da estância balnear no sudoeste da Catalunha. Pelo menos sete pessoas ficaram feridas, indicou a polícia catalã, denominada Mossos d'Esquadra.
Quatro dos atacantes tinham explosivos ligados ao corpo e a polícia está a investigar uma possível ligação entre os dois ataques.
Ao final de quinta-feira, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luis Carneiro, referiu não ter conhecimento da existência de portugueses entre as vítimas do atentado de Barcelona.