Terroristas de Barcelona atiram culpas para o imã que está morto
Em declarações ao juiz da Audiência Nacional, em Madrid, os suspeitos responsabilizaram o imã, que morreu na explosão acidental que ocorreu na casa onde os jihadistas preparavam o ataque.
© Reuters
Mundo processo
Abdelbaki Es Satty, imã de Ripoll, localidade catalã onde moravam os terroristas que levaram a cabo o duplo atentado na região da Catalunha, morreu na explosão acidental que teve lugar numa habitação de Alcanar, na véspera do atentado nas Ramblas.
Perante o juiz de Madrid, dois dos quatro jihadistas detidos garantiram que o imã foi o grande responsável pelo plano terrorista, assegurando ter sido ele o grande instigador de todos os ataques.
Também hoje e perante o juiz, Mohamed Houli Chemlal confessou que o plano era o de levar a cabo um atentado em grande escala que incluiria explosões na Catedral da Sagrada Família, um dos mais emblemáticos monumentos catalães.
No final da audiência, o procurador da Fiscalía (Ministério Público) pediu a prisão de todos os suspeitos com base nos crimes de terrorismo, homicídio e posse de explosivos.
Recorde-se que o duplo atentado – Ramblas e Tarragona – tirou a vida a 15 pessoas e feriu cerca de 130. Oito terroristas morreram, sendo que seis foram abatidos pela polícia e dois perderam a vida na explosão acidental em Alcanar.
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