Pequim fala em "sinais de apaziguamento" sobre a Coreia do Norte
Pequim disse hoje que estão a surgir "sinais de apaziguamento" na crise em torno do programa nuclear norte-coreano, mas que a situação continua "complicada e sensível".
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Mundo Programa nuclear
"A situação extremamente tensa", em torno da Coreia do Norte "apresenta sinais de apaziguamento, embora continue complicada e sensível", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.
Por outro lado advertiu que as novas sanções norte-americanas contra organizações e indivíduos russos e chineses "não vão ajudar a encontrar uma solução" e "não facilitam" a cooperação da China nesta matéria.
Washington anunciou na terça-feira sanções contra 10 organizações e seis indivíduos chineses e russos por considerar que contribuem para o desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte.
"O Departamento do Tesouro continuará a aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, visando os que apoiam o desenvolvimento dos programas nuclear e balístico e isolando-os do sistema financeiro norte-americano", advertiu o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, citado num comunicado.
"É inaceitável que indivíduos ou empresas na China, Rússia ou noutros lugares permitam à Coreia do Norte obter rendimentos para desenvolver armas de destruição em massa", adiantou.
As sanções incluem o bloqueio dos ativos nas jurisdições norte-americanas e a proibição de negócios com cidadãos dos Estados Unidos.
Entre as entidades e pessoas alvo das sanções encontram-se a Dandong Rich Earth Trading e a Mingzheng International, com sede na China, e a Gefest-M LLC e o seu diretor, Ruben Kirakosyan. Esta última empresa tem sede em Moscovo.
Outras quatro empresas chinesas, duas sediadas em Singapura que vendem petróleo à Coreia do Norte e uma construtora com sede na Namíbia, completam a lista das companhias alvo das novas sanções.
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